GAZETA DA CIDADE DO ISTMO
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Chelonidis Respublicæ |
No fim do ano de 250, quando o verão se aproximava do fim nas terras selvagens, uma articulação secreta entre uma expedição liderada por Gonçalo-Kraken em nome da coroa Catalusitana teve sua finalidade desviada pelo destino e por uma conspiração liderada pela Arcana Internacional. Ao fim, com inúmeras baixas na expedição aos limites superiores das terras selvagens, sua majestade real tomou ciência através do agora barão de Cabo da Fé, Moldaz'Zar da Torre Erguida e do capitão Grulg-mão-de-marreta, o terceiro capitão da nau Brisa Oceânica, da existência de terras agricultáveis para atenuar a fome em toda a extensão das terras a leste dos Sustentáculos do mundo.
No entanto, ambos informaram a coroa, que apesar do sucesso da expedição, boa parte da tripulação foi perdida, que várias tentativas de motins ocorreram dentro e fora da embarcação, com a última, liderada por uma agente dupla de Bourjeaux e do setor Pragmático da Arcana Internacional, as terras então encontradas agora foram reclamadas por Marie Gasly e Pragmarático, o ex-escravo, como uma nova autoridade política a serviço da doutrina política igualitarista da Arcana Internacional, a República Quelônida. No entanto, embora sua majestade real a rainha Isolda, soberana do Istimo, tenha interesse em retomar as terras que localizou, está mais interessada em ajudar o novo governo revolucionário que depôs o rei Pierre-du-fleuve IV em Bourjeaux, a expulsar os atharnianos das terras selvagens com o intuito de se assenhorar delas, pois embora não sejam tão férteis quanto as terras recém-encontradas, são maiores em extensão.
Da República Quelônida:
Fundada por Marie Gasly e Pragamarático Friendo, no dia 16 de Mormaço de 250, a república recebeu seu nome em homegam a um membro da expedição, Donatello, o Jabuti, e consiste numa pequena porção de terras cercada por montanhas no litoral norte de Maiar-Atur. O acesso se dava por uma caverna, que era usada pelo feiticeiro Sean Gorling como mina e covil. No entanto, desde a demolição dela, coube a Kütt, o guardião dos montes, estabelecer rotas de acesso pelas montanhas.
Construída sob os ideais igualitaristas do setor pragmático da Arcana Internacional, a legitimidade da nova República só foi aceita por Bourjeaux quando em 7 de Veraneio de 250, dois meses após o início da expedição do capitão Gonçalo-Kraken, o primeiro capitão do Brisa Oceânica, a monarquia foi abolida em Bourjeaux e o governo revolucionário de Gastón Jacobin se estbeleceu nas terras dos elfos-da-neblina. Inspirado pelos ideais igualitaristas do setor dogmático da Arcana Internacional, apesar das divergências internas da associação, Gastón reconheceu a legitimidade da nova unidade política.
Na República, Caimares refugiados do cerco atharniano a tribo de Moaceir e ao quase extermínio dos beira-mata e riacheiros, se abrigaram, junto a orcs das montanhas, sempre malvistos e temidos, que pela primeira vez estão sob uma mesma bandeira tentando conviver. Com um modo de produção autogestionário e de caráter vagamente socialista, a república é comandada por um colégio orientador, composto por membros de diferentes setores produtivos além de Marie Gasly e Pragamarático, que ocupam os cargos de conselheiros vitalícios da república.
Mais ao norte está a Província dos Libertos, uma região cuja maioria da população é composta por caimares e orcs. Campos dos Caimares e Porto do Sol são regiões ótimas para a agricultura, e os caimares fazem uso de técnicas refinadas de agricultura em fazendas cooperativas, como era de costume quando viviam em suas estruturas tribais. Porto do Sol, por sua vez é umaa região onde a pesca é bastante desenvolvida. Às margens do Rio Kütt, Silo dos Orcs é uma região propícia para a mineração, e os Orcs possuem uma estrutura mais anárquica e caótica, de modo que a República os organiza dentro de uma única cooperativa de trabalhadores, embora eles sejam muito belicosos e tenham dificuldades de se adaptarem a um modo de vida mais cooperativo.
Governador: Tayã, caimar da tribo dos Riacheiros, eleito em 255 para um mandato de 10 anos, governa a Província desde Porto do Sol.
A Província Central é o local de onde a república é governada e é a sede do poder do colégio orientador na cidade de Donatélia. Donatélia é a maior cidade da República. Sua população é multirracial, composta por humanos, caimares e alguns orcs. Cortada pelo Rio Gasly e à beira da Laguna, é uma região que tem enorme potencial turístico. Donatélia governa a si própria, porém o policiamento é de responsabilidade orçamentária e legal da Cidade do Rio. A Cidade do Rio é uma cidade de maioria humana, porém com uma agricultura familiar num regime distributista levemente distinto do aplicado pelos caimares da província mais ao sul. Nesta cidade, que é a capital da Província, a agricultura é mais desenvolvida e ela é a maior responsável por fornecer os bens e insumos alimentares para a maior parte da república através de 4 cooperativas de produtores que organizam centenas de pequenas fazendas familiares.
Governador: Jaciã, uma mulher caimar, eleita em 255 para um mandato de 10 anos, governa a Província desde a Cidade do Rio.
Por fim temos a Província do Norte, de clima subpolar, coberto por floresta boreal. Nesta região estão as cidades de Bosqueada e Casco, que fazem da produção de pólvora e das manufaturas seu ganho-de-vida. Sua população é mormente humana mas alguns elfos silvestres que eram minoria em Bourjeaux estão migrando para lá desde que Marie Gasly ficou famosa por ser uma das mães da República. O Lago de Casco é uma ótima fonte de pescados também, o que ajuda a compor a alimentação das populações da cidade e da região.
Governador: Pierre Sakou, elfo silvestre imigrante de Bourjeaux, eleito em 255 para um mandato de 10 anos, governa a Província desde Casco.
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