Boa noite, nobres leitores! Hoje, retornaremos ao extraordinário mundo de fantasia chamado Insular, onde a organização revolucionária Arcana Internacional luta pela libertação do uso da magia, derrubada do capitalismo mercantil, o fim das monarquias e pelo estabelecimento de repúblicas populares. Nesse universo repleto de mistérios e encantamentos, a Arcana emerge como uma força determinada a desafiar as monarquias que há muito governam com punhos de ferro.
Uma Era de Magia Oprimida em Insular
No mundo de Insular, a magia é temida e frequentemente controlada pelas elites governantes em cada região, em especial na ilha de Maiar-Atur. A Arcana Internacional, contudo, acredita que a magia é um dom universal que deve transcender as fronteiras e ser compartilhado por todos. Num universo onde a magia é frequentemente associada a linhagens nobres e classes privilegiadas, a Arcana defende que todos têm o direito de acessar e dominar o poder mágico, independentemente de sua origem.
Desvendando os Mistérios Mágicos
A organização Arcana Internacional surgiu provavelmente logo após a Catástrofe, como uma reação aos excessos do antigo Império Élfico, e unindo todos os que foram de alguma forma prejudicados pelo dilúvio e sobreviveram, ela passou a trabalhar incansavelmente pelo fim de todo e qualquer poder monárquico e imperialista. A instituição trabalha incansavelmente para abolir as restrições impostas à prática da magia em todas as regiões de Maiar-Atur. Seus membros, conhecidos como "os subversores", buscam disseminar o conhecimento mágico por todo o mundo. Eles estabelecem academias mágicas clandestinas, onde aprendizes de todas as regiões podem descobrir e aprimorar seus talentos mágicos, além disso intermediam no mercado negro, ítens mágicos e pedras de mana vindas das ilhas-continente. A instituição gerencia um banco popular que faz uso de moedas insulares, muito utilizadas no mercado clandestino.
A Arcana Internacional busca substituir a opressão mágica por um sistema que valorize a diversidade de habilidades mágicas e promova a coexistência pacífica entre os habitantes de Insular. Os subversores argumentam que uma sociedade verdadeiramente justa e equitativa só pode ser alcançada quando todos têm acesso igual às maravilhas da magia, independentemente da região em que residem.
Derrubando Monarquias em Insular, Estabelecendo Repúblicas no Horizonte
A Arcana Internacional não se contenta apenas em desafiar o domínio mágico elitista; ela também visa demolir as estruturas monárquicas que perpetuam a desigualdade social em todas as regiões de Insular. A organização prega a instauração de repúblicas populares, onde a voz de cada cidadão é ouvida, independentemente de sua região de origem ou linhagem. No entanto, como a organização faz isso não é alvo de consensos, razão pela qual a mesma é fragmentada em dois partidos: os dogmáticos e os pragmáticos.
Os dogmáticos acreditam que os fins justificam os meios em todo e qualquer caso, e que a luta deles deve ser derrubar qualquer governo a qualquer custo, mesmo que seja se aliando, temporariamente a um pior. Em geral os dogmáticos são curto-prazistas e pensam em um inimigo de cada vez. Tão logo derrubam um governo e outro assuma, ainda que tenha ajudado a derrubar o primeiro, voltam-se imediatamente contra o novo que ajudaram a erguer. Seu lema é "Se existe governo, sou contra".
Os pragmáticos, por sua vez, não acreditam que a adesão cega aos princípios deva ignorar uma análise cuidadosa da realidade política. Geralmente pensam no longo-prazo, e só derrubam um poder constituído se há chances de colocar no lugar um mais liberal e menos restritivo. Embora desejem a construção de um socialismo autogestionário, não estão dispostos a fazer um pacto com qualquer demônio abissal por isso.
Assim, os líderes da Arcana argumentam que, ao eliminar monarquias autoritárias, a sociedade pode evoluir para um sistema mais inclusivo, onde as decisões são tomadas coletivamente e o poder não é concentrado nas mãos de poucos. Eles buscam inspirar rebeliões populares que desafiem a autoridade monárquica, promovendo a ideia de que o poder deve surgir do povo e para o povo em todas as regiões de Maiar-Atur.
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