sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

[INSULAR 250] A Arcana Internacional



Boa noite, nobres leitores! Hoje, retornaremos ao extraordinário mundo de fantasia chamado Insular, onde a organização revolucionária Arcana Internacional luta pela libertação do uso da magia, derrubada do capitalismo mercantil, o fim das monarquias e pelo estabelecimento de repúblicas populares. Nesse universo repleto de mistérios e encantamentos, a Arcana emerge como uma força determinada a desafiar as monarquias que há muito governam com punhos de ferro.

Uma Era de Magia Oprimida em Insular

No mundo de Insular, a magia é temida e frequentemente controlada pelas elites governantes em cada região, em especial na ilha de Maiar-Atur. A Arcana Internacional, contudo, acredita que a magia é um dom universal que deve transcender as fronteiras e ser compartilhado por todos. Num universo onde a magia é frequentemente associada a linhagens nobres e classes privilegiadas, a Arcana defende que todos têm o direito de acessar e dominar o poder mágico, independentemente de sua origem.

Desvendando os Mistérios Mágicos

A organização Arcana Internacional surgiu provavelmente logo após a Catástrofe, como uma reação aos excessos do antigo Império Élfico, e unindo todos os que foram de alguma forma prejudicados pelo dilúvio e sobreviveram, ela passou a trabalhar incansavelmente pelo fim de todo e qualquer poder monárquico e imperialista. A instituição trabalha incansavelmente para abolir as restrições impostas à prática da magia em todas as regiões de Maiar-Atur. Seus membros, conhecidos como "os subversores", buscam disseminar o conhecimento mágico por todo o mundo. Eles estabelecem academias mágicas clandestinas, onde aprendizes de todas as regiões podem descobrir e aprimorar seus talentos mágicos, além disso intermediam no mercado negro, ítens mágicos e pedras de mana vindas das ilhas-continente. A instituição gerencia um banco popular que faz uso de moedas insulares, muito utilizadas no mercado clandestino.

A Arcana Internacional busca substituir a opressão mágica por um sistema que valorize a diversidade de habilidades mágicas e promova a coexistência pacífica entre os habitantes de Insular. Os subversores argumentam que uma sociedade verdadeiramente justa e equitativa só pode ser alcançada quando todos têm acesso igual às maravilhas da magia, independentemente da região em que residem.

Derrubando Monarquias em Insular, Estabelecendo Repúblicas no Horizonte

A Arcana Internacional não se contenta apenas em desafiar o domínio mágico elitista; ela também visa demolir as estruturas monárquicas que perpetuam a desigualdade social em todas as regiões de Insular. A organização prega a instauração de repúblicas populares, onde a voz de cada cidadão é ouvida, independentemente de sua região de origem ou linhagem. No entanto, como a organização faz isso não é alvo de consensos, razão pela qual a mesma é fragmentada em dois partidos: os dogmáticos e os pragmáticos.

Os dogmáticos acreditam que os fins justificam os meios em todo e qualquer caso, e que a luta deles deve ser derrubar qualquer governo a qualquer custo, mesmo que seja se aliando, temporariamente a um pior. Em geral os dogmáticos são curto-prazistas e pensam em um inimigo de cada vez. Tão logo derrubam um governo e outro assuma, ainda que tenha ajudado a derrubar o primeiro, voltam-se imediatamente contra o novo que ajudaram a erguer. Seu lema é "Se existe governo, sou contra".

Os pragmáticos, por sua vez, não acreditam que a adesão cega aos princípios deva ignorar uma análise cuidadosa da realidade política. Geralmente pensam no longo-prazo, e só derrubam um poder constituído se há chances de colocar no lugar um mais liberal e menos restritivo. Embora desejem a construção de um socialismo autogestionário, não estão dispostos a fazer um pacto com qualquer demônio abissal por isso.

Assim, os líderes da Arcana argumentam que, ao eliminar monarquias autoritárias, a sociedade pode evoluir para um sistema mais inclusivo, onde as decisões são tomadas coletivamente e o poder não é concentrado nas mãos de poucos. Eles buscam inspirar rebeliões populares que desafiem a autoridade monárquica, promovendo a ideia de que o poder deve surgir do povo e para o povo em todas as regiões de Maiar-Atur.

Grandes conquistas:

No ano de 250 depois da Catástrofe, os subversores conseguiram suas duas maiores conquistas. Através da subversiva Marie Gasly, que atuava como agente dupla entre a coroa de Bourjeaux e a Arcana, ela, uma pragmática, conseguiu convencer uma parte da expedição da coroa catalusitana ao mar do norte de Maiar-Atur, a manter sob sua posse uma porção de terra que fora descoberta e deveriam entregar a coroa de Catalusia. Fundando lá uma república. A República Quelônida.

Pari Passu, O setor dogmático liderado por Gastón Jacobin, organizou a Revolução Bourjeauniana que derrubou a monarquia em Bourjeaux, levando o rei Pierre-du-Fleuve IV ao seu guilhotinamento e estabelecendo uma república socialista no lugar.

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