Desde jovem, Marie enfrentou a dura realidade da discriminação dentro de sua própria sociedade. Seu sangue silvestre, embora puro e nobre, a tornava alvo de olhares preconceituosos e de tratamento desigual. No entanto, ao invés de se deixar abater, Marie canalizou a adversidade em determinação e se dedicou a provar seu valor.
A afinidade natural de Marie com as matas e as trilhas arbóreas rapidamente a destacou como uma exímia patrulheira. Seu conhecimento aprofundado da natureza e suas habilidades inigualáveis como rastreadora a tornaram uma defensora inigualável da região, ganhando respeito mesmo entre aqueles que inicialmente a discriminavam.
A virada decisiva na vida de Marie ocorreu quando a Arcana Internacional, ciente de seu potencial, a recrutou para suas fileiras em Bourjeaux. Reconhecendo a habilidade única de Marie em se movimentar pelas sombras das florestas, a Arcana viu nela a oportunidade de criar instabilidade na burocracia governamental elfa-da-neblina, visando a criação de algo novo e mais justo. Assim, com a ajuda de Gastón Jacobin, outro infiltrado, conseguiu a vaga como diplomata, algo que conciliava com suas habilidades de patrulheira.
Durante muito tempo mediou conflitos entre nobres em Catalusia, uma de suas funções dadas pela coroa de Bourjeaux. Mas ao mesmo tempo em que fazia isso, movia lentamente as peças do tabuleiro para conseguir enfraquecer as monarquias da porção a leste dos Sustentáculos do Mundo. Marie Gasly só conseguiu isso pois foi submetida a um treinamento rigoroso pela Arcana Internacional. A organização aprimorou suas habilidades de infiltração e espionagem, transformando-a em uma agente habilidosa e discreta. Sob o codinome "Seiux", Marie mergulhou nas intricadas camadas da política elfa-da-neblina, utilizando suas habilidades para minar as estruturas existentes e fomentar a insurgência. A participação crucial de Marie na criação da República Quelônida é um testemunho de sua dedicação à causa da Arcana Internacional. Usando seu conhecimento estratégico e influência nos bastidores, ela desempenhou um papel fundamental na instauração de um governo mais representativo e inclusivo.
Neste processo ela conheceu e ajudou os membros da comitiva de Matosinhos a chegar e conhecer Gonçalo-Kraken, o primeiro capitão da nau Brisa Oceânica. Na missão que este último tinha para a coroa de Catalusia de encontrar terras agricultáveis nas Terras dos Caimares, ela lentamente manipulou os membros do grupo a se apropriarem das terras descobertas e assim, criar uma república para abrigar os orcs (sempre oprimidos e discriminados) e os caimares que haviam sido reduzidos a escravidão pela colonização atharniana.
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