terça-feira, 10 de março de 2020

Monstros de Aventuras Fantásticas


Da origem dos Orcs

A palavra Orc tem sua origem no latim Orcus, que era um dos títulos dado ao deus Plutão, senhor do mundo dos mortos. Segundo J. R. R. Tolkien, a palavra que ele se baseou para definir o termo Orc em suas obras, vinha do inglês antigo e derivava dos termos espírito mal ou fantasma. Os Orcs aparecem nas línguas germânicas e nos contos de fantasia medieval, descritos como criaturas horrendas e fortes, que habitam o subterrâneo e lutam contra as forças do bem, conceito este que foi popularizado nos romances do professor Tolkien e viriam a se tornar recorrente em jogos de RPG de mesa.

Em Aventuras Fantásticas, segundo informações do bestiário Out Of The Pit (Saídos do Inferno), os Orcs são tratados como a mais numerosa raça nociva enfrentada por aventureiros. Eles estão praticamente em todos os lugares, entretanto, preferem como já descrito, habitar os subterrâneos, São maiores que um Goblin, contundo são um pouco menores que um humano. Possuem a pele em tons que vão de verde a marrom terroso, e geralmente estão vestindo restos de roupas e armaduras de suas vítimas. Entre suas armas prediletas estão a espada serrilhada, os chicotes, maças e lanças.

                                                              Orc guerreiro

Sentem prazer no sofrimento alheio, incluindo membros mais fracos de sua própria raça, seus covis estão sempre cheios de lama e mofo, e sua comida predileta é um prato raro chamado de "Intestinos de Elfo em sangue de Gnomo". Todavia quando esta iguaria Orc não pode ser consumida comem qualquer coisa como por exemplo, sopa de rato ou surpresa de morcego cozido.


                                        Orcs adoram fazer emboscadas

Os Orcs não possuem registros de seus feitos ou cultura, exceto sob forma oral, passadas de Xamã para Xamã, eles acabam por assassinar suas vítimas assim que as encontra, o que torna ainda mais difícil alguém conseguir informações sobre a sociedade dos Orcs.
Entretanto, o feiticeiro místico Enstafilis Anaren de Shabak, conseguiu a alcunha de especialista em Orcs após conseguir passar dois anos na mente de um sodado orc das Terras Planas. Portanto todos os conhecimentos que teremos descritos aqui devemos a ele.

Os Orcs se intitulam filhos de Hashak, segundo o mito de sua criação, Hashak tomara um pouco do barro mágico que a deusa Throff usava para criar os Anões, ele moldou suas primeiras criações, elas chutavam e se contorciam quando Hashak tentava segura-las, a esses seres ele deu o nome de Trolls, mas embora despertassem o interessem do deus, ele as achou demasiadamente estúpidas e horrorosas e por isso as escondeu nas montanhas, onde ninguém podia vê-los e com isso ele não seria envergonhado. Contudo, o deus se sentiu solitário e resolveu mais uma vez moldar outros seres, desta vez ele tomou mais cuidado nos moldes e por fim surgiram criaturas que poderiam pensar e falar, a palavras que os novos filhos de Hashak mais falavam era “Urk” e por isso ele decidiu que se chamariam Urks.

Porém, naquele dia, a deusa Throff voltou mais cedo de seus afazeres e encontrou Hashak se divertindo com seus pequenos “Urks”. Ela ordenou que ele destruísse imediatamente sua criação, e que devolvesse o barro mágico que ele havia roubado. Hashak interpelou com chorou, mas de nada adiantou, porém fora concedido a ele a oportunidade de se despedir de seus filhos antes de destruí-los. Ele portanto, escondeu a maioria de seus “Urks” num canto escuro do mundo e destruí alguns poucos juntando novamente ao barro mágico, e para que Throff não notasse a falta do restante de massa ele adicionou terra comum do jardim de Galana.

O que Hashak não sabia é que vários senhores negros haviam colocado os olhos sobre suas criações, eles então sopraram sobre as criações de Hashak o seu Mal, e até os dias de hoje os Orcs estão corrompidos cm a maldição do Caos.


Da organização de sua sociedade e costumes

O poder supremo na sociedade orc fica a cargo dos Xamãs, eles governam todos os assuntos espirituais e provêm os elos diretos com os comandantes sobrenaturais das tropas do Mal e do Caos. Enquanto os chefes tribais ficam imbuídos de deliberar sobre assuntos corriqueiros como por exemplo, comer o anão capturado ou engorda-lo para consumo posterior, os Xamãs têm assuntos muito mais importantes. É deles a responsabilidade de contatar os senhores negros em rituais horrendos para perguntar sobre o futuro. Eles utilizam meios estranhos para receber as mensagens de seus líderes, como o caso da “elfomacia”, onde o Xamã Orc corta um Elfo recém capturado e examina suas entranhas à procura de sinais, outro meio bastante estranho é quando jogam ao ar, quatorze baratas, cada uma marcada com uma runa, para ver a mensagem que elas soletram quando caem.
                                                                 Xamã Orc

Existem três prazeres na vida de um Orc, comer, beber e lutar. O primeiro é muito fácil de ser satisfeito, visto que os Orcs comem qualquer coisa que possam pegar e colocar em sua boca. Se eles não conseguem carne para comer podem acabar se alimentando de qualquer coisa, vegetais, madeira, pedras e sujeira. Eles possuem um segundo estomago que é capaz de digerir até mesmo objetos muito duros, por isso se um Orc for mantido como prisioneiro por muito tempo, ele mesmo pode literalmente comer seu caminho para liberdade. Todavia, quando comem uma refeição muito pesada acabam por entrar em um estado sonolento, e por isso Orcs que tenham comido suas cadeias quase sempre são recapturados próximos a elas adormecidos.

Os Orcs não são canibais e por isso não comem outros de sua raça, mas acreditam que quando um Orc morrem ele deixa de ser Orc e por isso pode ser comido. Eles também não se alimentam de mortos vivos por acreditarem que uma refeição dessas não satisfaça sua fome.

Os Orcs acreditam que são os melhores mestres cervejeiros. A cerveja Orc é extremamente potente, sendo encarada pelos humanos como veneno, pois seu consumo pode levar a morte instantânea. A cerveja Orc é guardada em barris forrados com chumbo para evitar a corrosão da madeira.


                               Você teria coragem de beber a cerveja Orc?

Como entretenimento os Orcs desenvolveram dois jogos, o “Joelhos de Orc” e “Passe o Escravo”. No primeiro o jogo é disputado por dois times com quatro jogadores, o campo é um grande círculo dividido ao meio por uma rede, é jogado com uma bexiga de porco ou Troll inflada, ou ainda a cabeça de um Anão. O jogo começa com um Orc chutando chutando a cabeça sobre a rede, e daí em diante os Orcs precisam devolvê-la somente usando seus joelhos ou cabeça, se a bolsa sair do círculo, o lado que não bateu nela ganha um ponto, se a bola cair dentro do círculo o time que bateu na bola ganha um ponto, o time que fizer sete pontos ganha o direito de comer um jogador do time adversário, o jogo acaba quando restar apenas um jogador em um dos times.
Em Passe o Escravo, um prisioneiro humano ou Anão é amarrado em um trouxa e chutado, jogado, quicado e empurrado para cima e para baixo em um campo, por até oito ou dez times de tribos diferentes. A trouxa com o prisioneiro tem que ser conduzida até um pequeno fosso e depositado lá dentro com o prisioneiro ainda vivo, contabilizando um gol.


De sua organização militar

Moral e organização em campo de batalha é um grande problema para os Orcs, a menos que sejam liderados por algum capitão com um bom estalar de chicote, ou feiticeiros muito carismáticos e malignos, que geralmente são guerreiros bastante enérgicos.




                                             Formação de batalha Orc

Os Orcs podem marchar muito rápido, podendo cobrir várias légua e ainda chegarem aptos para o combate. Seus batedores geralmente mantêm uma hora de marcha a frente das tropas e seu dever é deixar a estrada livre para a passagem das tropas. Atrás dos batedores vêm as linhas de frente divididas em batalhões liderados por um porta bandeira, logo atrás vem os chefes carregados por escravos e cercados por meio batalhão que serve de defesa para retaguarda. Por onde quer que marchem, levam medo, destruição e morte.

Silas Alves

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